22.5.10

adeus, amigo

Desde Dezembro que tens sido tu aquele para quem olho, vezes e vezes sem conta. Sempre que tento parar e fecho os olhos por um momento, é o teu rosto que me invade o pensamento.
Inocente, ignorante, ingénua, incorrecta, iludida... fui tudo isso. Talvez por pensar que eras diferente, especial. Afinal estava enganada. No final de contas, és só mais um no meio de tantos outros.
Olho em redor, na esperança de que um outro rosto me invada a mente como o teu, mas torna-se difícil pois sempre que olho para outro penso sempre "os olhos dele têm a mesma tonalidade" ou "eles têm o mesmo corte de cabelo"... Corro pelos cantos do mundo e esqueço que existes.
Gritei ao vento vezes e vezes sem conta para me libertar. Gritei fazendo o som ecoar nos meus ouvidos e aos poucos e poucos ir desaparecendo... Com o vento, o teu nome vai-se perdendo.
Ora se ainda pensas que sou igual a tantas outras, amigo, desengana-te. Eu sou diferente, sou mais, e sou rara; por isso mesmo, hoje, dia 17 de Maio de 2010 posso dizer-te que fazes parte do passado. Neste momento, ser tua amiga seria uma hipótece a considerar, mas honestamente, vale a pena tentar? Para ti isso parece uma tarefa complicada visto que te disse que gostava de ti. Deixa lá, deixa-te disso. Não retiro o que disse, mas altero tempo verbal e acrescento que "isso é passado. Um pretérito perfeito." O amor é para os tolos e nós somos mais que isso, penso eu.

Beijos com amor.

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